quinta-feira, 25 de junho de 2015

Liberdade: você pode e deve fazer a diferença



Caro leitor,

Quero que você olhe atentamente o mapa mundi acima por alguns momentos e repare em todos os países marcados em vermelho. Só a Índia conta com mais de um bilhão de habitantes. De maneira simplista, até o mais leigo já consegue entender que: é muita gente que vive nessas regiões.

O problema é que, nessas áreas em vermelho, é CRIME ser gay. Bilhões de pessoas vivem numa condição de tamanha falta de liberdade que sequer podem expressar sua sexualidade de maneira livre, sem interferência do estado. Absurdo, não?

Agora gostaria de chamar atenção para esse mapa:


Não precisa ser nenhum especialista em análise de mapas para perceber uma grande sobreposição, correto? Ou seja, boa parte dos países que possuem leis que criminalizam a liberdade de expressão sexual dos cidadãos é o mesmo que possuem os maiores índices no segundo mapa. O segundo mapa é o mapa da religião islâmica pelo mundo. Lembrando que a India, apesar de não ser, hoje, de maioria islâmica, sofreu e sofre grande influencia islâmica na sua cultura.

Estamos vivendo um momento muito complicado de tentar "rediscutir" quase tudo. Rediscutimos coisas importantes: o papel da mulher na sociedade, o direito das minorias étnicas, sexuais, os direitos dos idosos, dos deficientes e tudo isso é muito válido numa sociedade democrática.

Porém, há coisas que não há possibilidade de discussão. Ser livre em todas as formas é algo que não se pode discutir nem muito menos abrir mão. Eu me choquei, recentemente, com uma famosa cartunista brasileira (que considero minha amiga pessoal), propor uma rediscussão pra evitar que a ultradireita dissemine o ódio aos muçulmanos após uma ATAQUE TERRORISTA a, pasmem, CARTUNISTAS.

Vamos analisar com calma a situação: cartunistas são pagos para fazer humor. Pelo principio da liberdade de expressão e pelo principio do humor, o humorista é livre para dizer o que quiser e toda piada tem uma vítima/alvo (o português burro, a loira burra, o "viadinho", o deus opressor de alguma religião, etc). Mas isso dá liberdade para ele fazer o que quiser usando como subterfúgio esses princípios e sair impune? Claro que não. Se alguém se sentir ofendido por isso, a pessoa pode abrir um processo, organizar uma manifestação, fazer uma passeata, procurar a imprensa e denunciar. Enfim, existem uma série de mecanismos para a pessoa que se ofendeu ser ouvida e reparada caso tenha se comprovado que a ação dessa piada causou um dano. Um bom exemplo disso é a recente condenação do humorista Rafinha Bastos. R$ 150.000,00 por uma foda não dada. Se eu concordo? Pessoalmente não. Foi só uma piada de gosto duvidoso. Mas a liberdade da pessoa que se sentiu vitimizada da situação em procurar os diretos é algo que eu muito aprecio.

Em NENHUM momento e em nenhuma sociedade que não esteja num estado de barbárie uma situação de alguém se sentir vítima por ter sido alvo de uma piada dá o direito da vítima ir lá e acabar com a vida de todos envolvidos sem qualquer diálogo ou direito de defesa. Isso remete ao código de Hamurabi que foi utilizado na Mesopotâmia há 3700 anos. Creio que já evoluímos bastante no quesito civilização depois disso, não?

Utilizar como o argumento uma situação dessas para defender a direita ou esquerda é algo tão indigesto quanto comer uma feijoada tomando milk-shake. Me faz pensar que o que sai da boca de quem diz algo assim não é muito diferente do resultado da gástrico da combinação estranha de alimentos exemplificada. 

Isso tudo já liga um alarme de erro na minha cabeça (tipo aquelas luzinhas vermelhas piscando) pela atitude de uma cartunista com o qual eu tenho um grande respeito e apreço. Confesso que aprendi a ler com quadrinho e tiras e essa cartunista estava presente na minha vida desde a minha alfabetização. Me diverti muito com parte de uma obra genial que retratava um humor universal, leve, que brincava com um deus velhinho, cabeludo e com um olho na testa representando a onisciência. A propósito, foi assim que aprendi o conceito de onisciência divino. Muito obrigado :)

Mas tem algo errado nesse discurso. Defender atos terroristas, não defender a liberdade de expressão, de valorização a vida, trabalho e obra de uma equipe que dedicou a vida em um trabalho é estranho. Mais estranho ainda é pensar que é uma artista trans-mulher. Ela seria morta por apedrejamento por aqueles que ela defende pra evitar uma resposta violenta da extrema direita. Mas não vou, aqui, discutir uma solução ou uma crítica a uma artista do qual, como disse, gosto muito. Ela fez as escolhas dela e, como um amante da liberdade que sou, eu respeito isso e desejo que ela seja feliz defendendo aquilo que ela acredita.  

A razão desse texto é enaltecer o trabalho de um pessoal que defende a liberdade. Um pessoal que, muitas vezes, é mal visto pela sociedade. Uma galera que, em alguns momentos, vive junto, treina junto, dorme junto e enfrentam situações de vida e morte que nenhum ser humano deveria passar. Me refiro aos militares americanos e de países aliados em guerra com os países controlados pelos regimes islâmicos. esse pessoal viu, de perto, todos os horrores de um regime totalitário de perto. E muitos deram sua vida pra que isso terminasse. Muitos ainda estão morrendo por isso. Estão morrendo para garantir a nossa liberdade.

E antes que comece o discurso contra o imperialismo americano e ao capitalismo opressor, peço um momento de reflexão de alguém que tem alguns amigos nos EUA e já foi pra lá: fui muito bem recebido nos EUA e em NENHUM momento o povo americano me tratou mal. O ÚNICO momento que eu me senti intimidado foi quando cruzei com um grupo de uns dez de muçulmanos e o olhar de ódio deles pra mim ainda está presente até hoje na minha mente. Abaixei a cabeça? Desviei deles? Nenhuma das duas opções. Ergui minha cabeça, passei no meio deles e olhando nos olhos de cada um. Sabe por que? Porque eu estava em um país LIVRE e eu posso fazer o que eu quiser. Eles tiveram que deixar a execução do "infiel" pra um outro momento e outro contexto de localização geográfica... porque ali era um país livre e eu e eles sabiam disso.

Também tem um pessoal que já lutou em outras guerras. Infelizmente, esse pessoal não recebe o tratamento digno que deveria do seu pais depois disso. Eles não podem simplesmente contar com uma aposentadoria que garanta que, tudo que ele fez pelo país e pelo conceito de liberdade, seja revertido em dinheiro para que eles tenham um teto pra morar e comida pra comer. Esse pessoal precisa trabalhar pra garantir o seu sustento. Não vou aqui também discutir se é uma atitude justa do governo tratar os ex-militares assim. Minha opinião pessoal: não acho justo.

Por isso, eu apoio as empresas de ex militares. Eles trabalham pra para garantir seu sustento e muitas vezes desenvolvem produtos e trabalhos incríveis. Vou citar dois profissionais que eu recomendo e tem minha total confiança pelo trabalho desenvolvido:

Eric Brown: cientista do esporte e um dos melhores treinadores que eu já vi em ação. Ele corrigiu detalhes importantes do meu supino por, pasmem, SKYPE! Ele viu a forma do meu movimento ao vivo e fez importantes considerações. Quando estiverem passando pela Flórida, façam uma visita a ele e agendem uma aula de correção de técnicas. Vale cada centavo. Também não deixem de ver ele em ação num seminário único aqui no Brasil explicando algo que a gente não tem aqui: o que é ser um cientista do esporte.

Alan Thomas, presidente da da APT Pro Lifting Gear que desenvolveu equipamentos de powerlifting de qualidade indiscutível. Já tive o prazer de usar uma faixa de joelho estragulator e faixas de punho emprestada da Marilia Coutinho e o equipamento é, com certeza, um dos melhores do mundo.

Concluo meu texto dizendo ao leitor: gosta de liberdade? Está na sua mão o poder de ajudar a manter esse conceito vivo em nosso planeta. Em qualquer um dos níveis (indo diretamente lutar numa guerra ou comprando um produto ou serviço de boa qualidade de quem já lutou pela liberdade por você), você está ajudando a deixar um legado melhor para as gerações futuras.


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